Inter e Grêmio tinham negociações avançadas com um novo patrocinador máster, que colocaria a sua marca no peito da camiseta de ambos os clubes. Os contratos, bem mais vantajosos do ponto de vista financeiro que os atuais, estavam prontos e deveriam ser assinados em 20 de dezembro, mas o negócio estagnou, e a empresa, que atua no ramo de apostas esportivas, retirou-se das negociações.
As tratativas travaram porque os dirigentes gremistas negociavam, ao mesmo tempo, com outra representante do ramo de apostas, fazendo uma espécie de ‘leilão’. Além disso, eles exigiram, em um primeiro momento, um valor maior do que o pago ao Inter. Quando os gremistas aceitaram os termos do acordo, foi a empresa que recuou.
Diante disso, os dirigentes colorados já conversam com outras empresas. A tendência é que os patrocinadores atuais estampem a camiseta colorada no amistoso contra o México, nesta quinta-feira, no Beira-Rio, mas de uma forma diferente. É provável que a marca de apostas que já patrocina o clube (estava no peito do time feminino e nas costas do masculino) apareça no peito do time masculino, mas sem aumento do valor pago ao clube. Se o acordo com a outra empresa de bet evoluísse, esse contrato seria rescindido.
No entanto, o clube buscará um novo patrocinador para o peito. A empresa de apostas, cujas negociações foram suspensas, diz que poderá voltar à mesa de negociações no final de fevereiro, quando forem compreendidas as consequências das regras que passaram a regular o mercado de apostas esportivas a partir de 1º de janeiro. Extraoficialmente, o mercado teve uma queda de 70% no volume de apostas.
O Inter fechou 2024 com uma receita de R$ 52 milhões somente com os patrocínios na camiseta de jogo. A ideia, após um estudo encomendado pelo clube a uma empresa mundial que analisou todas as possibilidades de novas receitas, era subir para cerca de R$ 70 milhões em 2025.
A tendência é que o Inter estreie, no amistoso contra o México, o seu novo modelo de camiseta.
